Exames

ANTIESTREPTOLISINA O (ASO)

Dicas:
Alguns antibióticos e corticosteroides podem diminuir os níveis de antiestreptolisina O.

Preparação para o exame: Jejum não obrigatório.

Interpretação:
Os anticorpos antiestreptolisina O são detectados a partir de uma semana a um mês após uma infecção estreptocócica. Alcançam níveis máximos em 4 e 6 semanas após a infecção e permanecem detectáveis em níveis decrescentes durante vários meses após a cura.

Se o exame for negativo ou positivo em concentrações muito baixas, é improvável que tenha havido uma infecção estreptocócica recente. Isso é especialmente verdadeiro se uma amostra colhida 10 a 14 dias mais tarde tiver um resultado igual ou se um exame anti-DNase também for negativo. Uma pequena porcentagem das pessoas com sequelas de infecções estreptocócicas não mostra títulos altos de antiestreptolisina O.

Níveis de antiestreptolisina O altos ou crescentes indicam uma infecção estreptocócica recente. Níveis decrescentes indicam uma infecção curada.

A antiestreptolisina O não prevê complicações da infecção estreptocócica, nem o tipo ou a gravidade de complicações que venham a ocorrer. Havendo sintomas de febre reumática ou de glomerulonefrite, um nível elevado de antiestreptolisina O pode ser usado para confirmar o diagnóstico.

Aplicação:
O exame antiestreptolisina O é pedido isoladamente ou junto com o anti-DNase B para verificar se uma pessoa teve uma infecção estreptocócica recente. Na maioria dos casos, as infecções estreptocócicas são identificadas e tratadas com antibióticos e resolvidas.
Em casos nos quais a infecção não causa sintomas identificáveis ou não é tratada, alguns pacientes (principalmente crianças jovens) podem desenvolver complicações (sequelas), denominadas febre reumática e glomerulonefrite. Portanto, o teste é solicitado se uma pessoa apresenta sintomas sugestivos de febre reumática ou glomerulonefrite com histórico recente de garganta inflamada ou infecção estreptocócica confirmada.

Revisado em: 14/06/2021